Acabou a primeira fase da Copa do
Mundo mais espetacular das últimas décadas! Dentro e fora de campo, o mundial
tem sido um show. Verdadeiramente, a Copa das Copas, como bem havia denominado, ainda antes de seu início, a presidenta Dilma.
Em primeiro lugar, pela organização excelente, elogiadíssima pelos estrangeiros, e que calou a boca daqueles setores da mídia que, imbuídos do típico vira-latismo de nossa elite e da classe média que a acompanha ideologicamente, propagavam há tempos que a Copa seria um desastre e que passaríamos vergonha. Além disso, o carisma e a acolhida do povo brasileiro têm feito toda a diferença. E, para completar, nas quatro linhas, tudo ainda melhor: um torneio de alto nível técnico, com momentos épicos, zebras, grandes jogadas e, acima de tudo, jogos emocionantes e muitos gols!
Em primeiro lugar, pela organização excelente, elogiadíssima pelos estrangeiros, e que calou a boca daqueles setores da mídia que, imbuídos do típico vira-latismo de nossa elite e da classe média que a acompanha ideologicamente, propagavam há tempos que a Copa seria um desastre e que passaríamos vergonha. Além disso, o carisma e a acolhida do povo brasileiro têm feito toda a diferença. E, para completar, nas quatro linhas, tudo ainda melhor: um torneio de alto nível técnico, com momentos épicos, zebras, grandes jogadas e, acima de tudo, jogos emocionantes e muitos gols!
Eu, como a maioria, fui
surpreendido pelo desempenho de algumas seleções. Negativamente, no caso de
Inglaterra, Itália, Portugal e, sobretudo, da Espanha. Positivamente pelos
sul-americanos (Colômbia e Chile, em especial, mas também o Uruguai) e por
times como Holanda, França, a surpreendente Argélia e a zebra das zebras, Costa
Rica.
Mas, é chegada a hora da decisão.
Então, vou arriscar novamente alguns prognósticos para as oitavas-de-final.
Dessa vez, jogo a jogo:
Brasil x Chile – é verdade que o
Brasil não está jogando o que jogou nas Copa das Confederações, e a dependência
de Neymar fica a cada dia mais evidente. Além disso, o Chile é inegavelmente
uma boa seleção. No entanto, depois do que vi na primeira fase, mantenho que
nossa seleção continua favorita ao título e, portanto, deve passar pelos
chilenos, nossos fregueses históricos;
Colômbia x Uruguai – seria um
confronto equilibrado se Uruguai contasse com Suárez. Sem ele, a Colômbia, que
apresentou um futebol empolgante na fase de grupos, é favorita. Mas, a
desproporção da pena aplicada ao uruguaio por sua mordida em Chiellini (achei
correta a punição, mas bastante exagerada a medida adotada, de 9 jogos mais
quatro meses afastado do futebol) pode servir de combustível extra aos
uruguaios, que já têm feito uma Copa histórica;
Holanda x México – uma das
melhores seleções até o momento, a Holanda deve passar até com alguma
tranquilidade (dentro do que é possível em um jogo como esse);
Costa Rica x Grécia – jogo mais
do que imprevisível. A Costa Rica mostrou mais força do que qualquer um poderia
imaginar ao sair em primeiro no “grupo da morte”. Mas, exatamente por isso,
agora entra como favorita, tendo que propor o jogo, o que pode pesar contra. De
qualquer forma, torço pelos hermanos
costarriquenhos;
França x Nigéria –
surpreendentemente, a França foi uma das melhores seleções da primeira fase. O
jogo é duro, a Nigéria mostrou qualidade, especialmente no jogo contra a
Argentina, mas acredito que os bleus
passem.
Alemanha x Argélia – os
germânicos são naturalmente favoritos. Contudo, a raça demonstrada pelos
argelinos, somadas a sua boa técnica, pode minimizar um pouco a aparente
facilidade. Ainda mais em uma
Copa tão cheia de surpresas. Mas, a tricampeã deve se
classificar;
Argentina x Suíça – Messi tem
feito a diferença. No entanto, a zaga argentina, sem trocadilhos, parece um
queijo suíço, o que compromete decisivamente o equilíbrio do time. Por outro
lado, os europeus têm qualidades ofensivas, é verdade, mas, especialmente
contra a França, também apresentaram importantes falhas na defesa, que devem
ser fatais diante do melhor do mundo. Por isso, creio que a Argentina deve
avançar;
Bélgica x EUA – os belgas mais
prometeram do que entregaram até aqui. Exatamente por isso, o confronto se
torna equilibrado. Mais ainda: se a Bélgica jogar o que jogou na primeira fase,
não me surpreenderia com uma classificação norte-americana.
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