Paulo Autuori é oficialmente o
novo treinador do São Paulo. Diferentemente do que ocorreu em sua primeira
passagem, quando chegou num time mais arrumado, com bom elenco, campeão
paulista e disputando a fase final da Libertadores, Autuori, dessa vez, chega com
a missão de salvar o clube de uma crise poucas vezes vista em sua história.
Não sei se a escolha foi
acertada. Primeiro porque, embora tenha um evidente respeito pelo treinador
tricampeão da Libertadores e do Mundial pelo tricolor, eu o considero um tanto
quanto sobrevalorizado. Afinal de contas, seu último grande momento foi
justamente aquele pelo São Paulo, há oito anos! De lá para cá, verdade seja
dita, nenhum trabalho de Autuori o credencia ao status de que ainda desfruta. Além disso, como qualquer criança
sabe, o problema tricolor está mais em cima. E , como aí, nada muda até abril de 2014, o
potencial de sucesso do novo treinador (como o era dos anteriores) fica bastante reduzido.
De qualquer forma, espero que
Autuori consiga armar um time minimamente competitivo, mesmo com as
deficiências visíveis do elenco, e que permita ao São Paulo fazer um Campeonato
Brasileiro sem sustos. Pois, neste momento, depois da série histórica de quatro
derrotas seguidas no Morumbi, da nulidade da equipe nos últimos jogos, e da
vergonhosa atuação da diretoria (do projeto de ditador JJ ao fujão Adalberto
“Porsche” Batista, passando por João Paulo “não sei de nada” de Jesus Lopes), não
ter de lutar contra o rebaixamento é, infelizmente, o melhor cenário que consigo enxergar para o SPFC neste segundo semestre.
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