Não escrevi antes sobre o título
do São Paulo na sul-americana, primeiro por pura falta de tempo e, depois, para
deixar a poeira dos lamentáveis incidentes da última quarta-feira baixar um
pouco. Só para não deixar passar, em minha opinião, o que aconteceu foi uma
sucessão de equívocos de várias das partes envolvidas (dirigentes de ambos os
clubes, jogadores argentinos querendo exclusivamente arrumar confusão, juiz
fraco, Conmebol), que catalizados pela mediocridade histórica do Tigre, resultaram no que
vimos.
Mas, o mais importante, foi que
depois de alguns anos de limbo, o São Paulo voltou a conquistar um título.
Ainda que não seja o mais vistoso em sua vasta galeria, terminar o ano com um
troféu internacional inédito, ainda mais num ano em que todos os rivais paulistas
também foram campeões, é algo para se comemorar (e tendo em vista que perdemos
meio ano com Leão de técnico). Mais ainda, com ele, as perspectivas que se
abrem para o próximo ano, no qual o clube volta, com moral, a disputar a
Libertadores em busca de sua quarta conquista. Pretendo, em algumas semanas,
fazer um balanço de 2012 do São Paulo, já projetando 2013. Quem sabe, com a
confirmação de algum reforço de peso, especialmente para a zaga, para a lateral
e para o lugar de Lucas (setores, a meu ver, mais carentes no momento). Aliás,
antes de terminar, faço uma menção honrosa a esse jogador, que honrou demais a
camisa tricolor, e mais do que ninguém no elenco, merecia esse título. A você,
Lucas. Merci beaucoup et à bientôt!
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