sexta-feira, 6 de agosto de 2010

São Paulo: a hora da reformulação

Pouco consigo dizer do jogo de ontem. O São Paulo fez tudo o que podia, venceu, mas por conta do gol marcado pelo Inter no Morumbi, acabamos perdendo a vaga. Quer dizer, na verdade, perdemos a vaga no jogo ridículo de semana passada, quando o São Paulo entrou, como eu disse em post anterior, (leia  aqui) com uma postura de time de segunda divisão.

O que acho mais importante destacar, agora, é que a desclassificação de hoje marca o fim de uma era. Entre 2003 e 2010 disputamos 7 Libertadores seguidas (recorde), ganhamos 1, chegamos a 1 final e 2 semi. Além disso, ganhamos o Mundial de Clubes em 2005, além de 3 Brasileiros. Mas não creio em uma nova Libertadores em 2011. Acho pouquíssimo provável que o SPFC se recupere nesse Brasileiro a ponto de conseguir uma vaga para a competição continental do próximo ano. Por isso, é hora de se planejar, de fato, sem pressa, para que, nos anos subsequentes, repitamos o sucesso da primeira década do século XXI.

Isso significa que, agora, mais do que nunca, o São Paulo precisa de uma reformulaçao urgente. Além de Hernanes, que vai para a Lazio; e Marcelinho Paraíba, que sequer chegou ao São Paulo e deve ir pro Sport; a lista de dispensa não pode deixar de contar com nomes como Richarlyson, Miranda, Carlinhos Paraíba, Renato Silva, Cléber Santana, Marlos e Dagoberto. Para seus lugares, o mínimo que se pede, é um bom lateral-direito e um bom meia armador, além de jogadores de boa qualidade que possam oxigenar o ambiente, e que compreendam o que significa jogar no clube mais vencedor do país.

Sobre Ricardo Gomes (que ontem foi bem), acho que já disse tudo o que penso sobre seu trabalho profissional há algumas semanas (link aqui).  Como era de se esperar, não teve seu contrato renovado pelo clube. Agora, espero que Juvenal Juvêncio, que sai o ano que vem da presidência, termine sua gestão um técnico à altura da grandeza do São Paulo (claro, isso significa que não dá para ser o Dunga nosso próximo técnico). Por enquanto, não há muito mais a dizer. É esperar o desenrolar dos fatos.



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