quinta-feira, 22 de julho de 2010

A era do e-book

Segundo notícia divulgada essa semana (veja, no link abaixo, a matéria na Folha), a venda de e-books superou a de livros impressos na Amazon, uma das maiores (senão a maior) redes de comércio online do mundo.

Parece-me uma tendência que os livros de papel sejam paulatinamente substituídos pelos modelos virtuais. Há, nesses últimos, várias vantagens: primeiro que, em termos ecológicos, não há comparação; depois, um aparelho e-reader pode armazenar dezenas de livros, o que poupa nossa coluna e nos permite vantagens incríveis para pesquisa. Além disso, você pode achar algo em um livro em poucos instantes, o que, para um estudante de filosofia, por exemplo, é algo excepcional. Por fim, temos a questão financeira: é consenso que livro, no Brasil, é muito caro. Com a popularização dos e-books, os preços devem a cair substancialmente (isso se não acontecer algo semelhante ao que aconteceu com a música após o advento do mp3), o que, convenhamos, abre perspectivas animadoras em um país com o déficit educacional e de difusão cultural que tem o Brasil. O que atrapalha, ainda, é o preço dos leitores ($189 na Amazon). Mas, como toda nova tecnologia, a tendência é que, também nesse caso, haja queda (como, aliás, já tem acontecido).

Entretanto, fico com um pé um pouco atrás com essa nova tecnologia. É que tenho prazer em folhear um livro, segurá-lo, senti-lo, cheirá-lo. Não sei se terei o mesmo “gosto” de ler num aparelho eletrônico. Talvez seja apenas questão de adaptação. Antigamente, eu achava que jamais conseguiria escrever um texto no computador que não tivesse escrito antes no papel. Hoje, ocorre quase o contrário rsrs. De qualquer forma, essa é uma novidade que veio pra ficar. E, pelos pontos positivos que ela traz, não dá pra não ser a favor.

Link (Folha) aqui

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